A redução equivale a quase 2% da população total maranhense e revela um movimento migratório contínuo e significativo. O levantamento do IBGE indica que o Maranhão perde habitantes em ritmo constante, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro, que registrou a maior saída populacional no período, com 165.360 pessoas.
Em sentido oposto, Santa Catarina liderou o ganho populacional no saldo migratório interno, com entrada de 354.300 novos moradores, impulsionada por economia mais dinâmica e indicadores sociais mais elevados. Os dados reforçam desequilíbrios regionais no país.
A saída de maranhenses ocorre, segundo especialistas, por fatores como escassez de empregos, infraestrutura deficiente e baixa oferta de serviços públicos essenciais, como saúde e educação. Esses elementos tornam o estado menos atrativo para permanência e desenvolvimento pessoal.
Embora o estudo não detalhe os motivos de cada migração, o histórico de dificuldades estruturais no Maranhão contribui para que milhares de cidadãos procurem melhores condições de vida em outras regiões.
O fenômeno repete padrões migratórios observados em décadas anteriores.
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