quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Presidente do Sindjus diz que Flávio Dino tenta confundir a opinião pública

Anibal Lins presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Maranhão
O sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Maranhão (Sindjus/MA) reagiu a informação difundida pelo governo estadual de que não houve desconto de 21,7% do salário dos funcionários públicos após o Tribunal de Justiça (TJ) ter deferido a Ação Rescisória do governo estadual para retirar o percentual dos servidores.
Segundo Anibal Lins, presidente do sindicato, a intenção do governador Flávio Dino (PCdoB) é confundir a opinião pública com a informação de que não houve desconto. De acordo com Lins, não houve o desconto ainda porque o acórdão do TJ ainda não foi publicado, o que impede a execução da decisão.
"Não houve desconto ainda. Repudio a má fé do governo de tentar confundir a opinião pública. Não houve desconto ainda porque o governador Flávio Dino e o TJ não esperavam a resistência dos servidores do Judiciário. Resistimos e vamos continuar resistindo para que essa ação não tramite em julgado o que consolidará a retirada de um quinto do salário dos funcionários públicos", afirmou Anibal Lins.
O acórdão, que confirma em ata a decisão dos desembargadores, já foi cobrado pelo Sindjus. Na terça-feira, 22, a diretoria do sindicato protocolou cobrança junto ao desembargador Jamil Gedeon cobrando a publicação do Acórdão, pois somente após essa publicação é que o Sindjus poderá recorrer da decisão.
Segundo Anibal Lins, não é recomendável deixar essa questão em aberto até dezembro e, em pleno recesso natalino, a categoria ser pega de surpresa com a execução do acórdão.
“Não podemos deixar que isso se arraste indefinido até o recesso do Natal e sermos pegos depois, à traição, num período do ano em que é muito difícil qualquer reação da categoria contra a intenção do Tribunal de Justiça e do Governo Flavio Dino de nos retirar os 21,7%. A hora de resolver é agora. Temos que recorrer, garantir o efeito suspensivo do recurso e não dever nada a ninguém. Essa é a nossa posição”, disse Lins.

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