O julgamento aconteceu no Fórum Desembargador Sarney Costa, em São Luís, e se estendeu até 1h30 da madrugada. O Ministério Público do Maranhão solicitou a realização na capital por temer interferências políticas.
Durante o júri Popular, sete testemunhas prestaram depoimento. O réu foi interrogado por quase duas horas, negando envolvimento no crime. A defesa contestou a legalidade da investigação e a coleta de provas, enquanto a Promotoria sustentou que as evidências são consistentes.
O promotor Raimundo Benedito destacou que a perícia apontou um disparo a curta distância, cerca de 20 centímetros da vítima. Segundo ele, pai e filho estavam sozinhos no local do crime, o que reforça a tese da acusação.
Com o fim do julgamento, a Justiça determinou o imediato cumprimento da pena. Júnior do Nenzim foi encaminhado ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, onde cumprirá a sentença sem direito a recorrer em liberdade.
As investigações indicaram que o filho desviava cabeças de gado do pai para pagar dívidas com agiotas. Para evitar represálias e encobrir os desvios, ele teria planejado o assassinato.
O júri popular inicialmente ocorreria em 9 de outubro de 2023, mas foi adiado para incluir o julgamento do vaqueiro Luzivan Rodrigues da Conceição Nunes, suspeito de ser o autor dos disparos.
O Ministério Público solicitou o desmembramento, e Luzivan será julgado em 9 de julho.
Ao final do julgamento, Manoel Mariano já terá que cumprir a sentença, pois a justiça negou o direito de recorrer em liberdade. Ele foi encaminhado para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.
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