Além de Fábio Filho, o Podemos conseguiu eleger outros dois vereadores: Raimundo Júnior e Wendell Martins. No entanto, o diretório municipal da legenda, presidido pelo filho do deputado federal Fábio Macedo, está sendo acusado de fraudar a cota de gênero, o que gerou a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE).
A defesa do vereador solicitou o adiamento da audiência, alegando conflito de horários, uma vez que Fábio Filho também deve comparecer a outra audiência na Justiça Federal no mesmo dia, à tarde. Contudo, a juíza constatou que ambas as audiências ocorrem em horários diferentes, o que permite que seus advogados participem de ambas.
“Após análise dos autos, afirmo que não há conflito de horários, visto que a audiência da Justiça Eleitoral se realizará às 9h15, enquanto a da Justiça Federal está agendada para às 14h30”, ressaltou a magistrada, desconsiderando assim o pedido de adiamento.
Além dos três vereadores citados, outras candidatas, como Maria das Graças de Araújo Coutinho, Ana Amélia Mendes Lobo Jardim e Brenda Carvalho Pereira, estão sendo investigadas no caso. Elas são acusadas de serem “buchas” ou “laranjas” no suposto esquema fraudulento.
Brenda Carvalho, que recebeu R$ 300 mil do Fundo Eleitoral, chamou atenção sendo que obteve apenas 18 votos. Durante a campanha, ela foi criticada por ter se ausentado da cidade para passagens no Rio de Janeiro, o que gerou questionamentos sobre a seriedade da sua candidatura. Brenda apresentou prints de conversas e extratos de transferências para contas bancárias determinados por Fábio Filho, hoje vereador e filho do deputado federal Fábio Macedo, presidente estadual do Podemos.
O desdobramento do processo pode levar à cassação dos investigados e à recontagem dos votos, o que abriria espaço para mudanças na composição da Câmara Municipal de São Luís.
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