Flávio Dino nomeia foragido da Justiça do Ceará na pasta de Márcio Jerry |
Documentos obtidos com exclusividade por este blog e publicados abaixo revelam que a decretação da prisão do assessor de Márcio Jerry foi motivada pelo não pagamento de pensão alimentícia a dois filhos dele que moram em Fortaleza (CE), cuja paternidade ele reconheceu pela via judicial, os quais ele não vê há mais de um ano.
Segundo a mãe das crianças, a professora Camila Aragão Mesquita Souza, ex-filiada ao PCdoB, o ex-companheiro não paga a pensão desde maio deste ano, totalizando uma dívida de quase R$ 10 mil em alimentos aos dependentes. Ela diz ainda que o último pagamento só se deu por força da decretação da sua prisão pelo juiz Joaquim Solon Mota Júnior, da 2ª Vara de Família de Fortaleza.
Gerson Menezes Rogério é filiado ao PCdoB, partido de Dino e Jerry, é membro da União da Juventude Socialista (UJS) e já ocupou diversos cargos por indicação de aliados/padrinhos, inclusive na Câmara de Vereadores da capital cearense e na Câmara Federal ( Veja arquivo do blog). Mesmo sendo um “militante pelego”, segundo a própria mãe dos seus filhos”, ele foi “importado” do Ceará pelo governador maranhense e seu fiel escudeiro e desde 1º de outubro integra a administração comunista, segundo atesta o seu ato de nomeação, publicado no dia 28 daquele mês no Diário Oficial do Estado e assinado por Flávio Dino e pelo secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares.
Ato de nomeação do assessor, retroativo a 1º de outubro |
Foragido
Certidão encaminhada ao blog e também publicada abaixo, datada de 23 de novembro, informa a realização de uma diligência mal sucedida na Rua Erico Mota, 698, Amadeu Furtado, em Fortaleza, endereço que consta nos autos como sendo o de Gerson Menezes Rogério.
Diz o documento, escrito e assinado por um oficial de Justiça: “ouvindo diversos moradores, (todos foram) unânimes em afirmar que o imóvel encontra-se desocupado”. Sobre a paradeiro do assessor, a certidão traz o seguinte registro: “Com relação a Gerson Menezes, nada se soube informar, quanto mais seu paradeiro atual, razão pela qual vejo-me obrigado a devolver o mandado”.
Não se sabe quais serviços Gerson presta ao governo do Maranhão. Muito menos se Flávio Dino e/ou Márcio Jerry têm conhecimento da condição de foragido do militante nomeado. Mas é certo que o polpudo salário que ele provavelmente recebe do Estado lhe dá condições de manter o filho.
Mais ainda, livraria o governo de cometer a ilegalidade de manter em seus quadros um indivíduo em conflito com a lei.
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