sábado, 29 de agosto de 2015

Presidente do BNDES Luciano Coutinho diz que cabe ao governo Flávio Dino explicar obras paradas


O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse em depoimento, com todas as letras, que as obras financiadas pelo banco no Maranhão - mais de 500 - estão paradas por decisão do próprio governador e não por razões relacionadas à instituição
O governador Flávio Dino (PCdoB) foi desmascarado ontem, em nível nacional, durante sessão da CPI do BNDES, na Câmara dos Deputados. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse em depoimento, com todas as letras, que as obras financiadas pelo banco no Maranhão - mais de 500 - estão paradas por decisão do próprio governador.

A revelação de Coutinho acaba com mais um factoide criado pelo governo Flávio Dino na tentativa de culpar a gestão estadual passada por insucessos observados em seus oito primeiros meses à frente do Executivo.

“A questão tem que ser dirigida ao Governo do Maranhão”, disse Luciano Coutinho, ao ser questionado pelo deputado federal André Fufuca (PEN), sub-relator da CPI. Fufuca referia-se à paralisação de mais de 500 obras em todo o estado. A gestão comunista insiste em tentar culpar seus antecessores.

“Isso causa inquietação na população do nosso estado. No Maranhão, hoje, essas […] seriam obras de grande porte para o nosso estado. E essas obras encontram-se paralisadas. E eu lhe pergunto: qual a razão para a paralisação de mais de 500 obras num estado tão pobre como o estado do Maranhão?”, perguntou o parlamentar maranhense.
O presidente do BNDES foi categórico. Segundo ele, houve, no governo Flávio Dino, “remanejamento e replanejamento” da aplicação dos recursos do BNDES concedidos por empréstimos ao Governo do Estado e, por isso, cabe ao Executivo estadual explicar as paralisações.
“A questão tem que ser dirigida ao Governo do Maranhão, porque, na verdade, o novo governo assumiu, fez uma reavaliação, decidiu remanejar e replanejar, de maneira que o que nós poderemos lhe fornecer são as informações e o faremos”, declarou o dirigente da instituição financeira.
Portanto, como a coluna vem afirmando há oito meses, o governo Flávio Dino paralisou todas as obras que vinham sendo feitas pelo governo anterior, mesmo com dinheiro disponível pelos bancos fomentadores do desenvolvimento.

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