Escutec mostra a rejeição de cada pré-candidato a prefeito de São Luís

O prefeito Edivaldo Júnior tem 39,3% de rejeição quase o dobro da rejeição a João Castelo , que ficou com 23,9% e Eliziane Gama ficou com o menor  índice de rejeiçåo com 3,1%.

Independentemente dos índices de intenção de votos de cada candidato, a pesquisa Escutec/PMDB divulgada na última segunda-feira, 11, traz um elemento que praticamente define o futuro dos interessados na Prefeitura de São Luís. O índice de rejeição é o elemento mais levado em conta pelos analistas de campanha para embasar seus prognósticos.

Trata-se de uma espécie de muro, se for muito alto, ou de uma catapulta, se estiver muito abaixo.

No livro “A cabeça do eleitor”, o marqueteiro Alberto Carlos Almeida estabelece que, para ter chances em uma eleição, um candidato precisa ter índices de rejeição abaixo dos 40%. Acima disso, fica inviável. Para embasar seu conceito, Alberto analisou mais de 30 campanhas, dos últimos 20 anos no Brasil.

A Escutec mostrou a rejeição de cada candidato a prefeito de São Luís. O maior índice é apresentado pelo prefeito Edivaldo Júnior (PDT), de 39,3%. É quase o dobro da rejeição a João Castelo (PSDB), que ficou com 23,9%. Em seguida vêm Andrea Murad (PMDB), com 4,4%; João Bentivi (PHS), 3,2%; Eliziane Gama (PPS), 3,1%; Bira do Pindaré (PSB), com 3%; Rose Sales (PMB), com 1,8%; e Wellington do Curso (PP), com 1%.

Fábio Câmara (PMDB) e Neto Evangelista (PSDB) têm os menores índices de rejeição, de apenas 0,9%.

É levando em conta o índice de rejeição que é possível estabelecer até onde cada candidato pode ir. Claro que, na conta final, pesa também o histórico, a experiência em gestão e, sobretudo, a aprovação de seu trabalho como homem público.

Mas todos esses ingredientes já estão postos na mesa por estes mesmos candidatos. São os muros de cada um na disputa pela Prefeitura de São Luís.