domingo, 9 de julho de 2017

Viaduto do Café, em São Luís, está com estrutura deficiente


A falta de infraestrutura do Viaduto do Café, no bairro do Outeiro da Cruz, em São Luís, está levando riscos para pedestres e motoristas que passam pelo local. A estrutura está cedendo em alguns pontos e já não aguenta mais o intenso fluxo de veículos. As grades do passeio estão enferrujadas e podem se quebrar.


O viaduto foi construído na época do governo de Epitácio Cafeteira (1987 – 1990) e poucas vezes passou por melhorias na sua estrutura, que foi sendo gradativamente desgastada por causa da ação do tempo e falta de conservação.
Uma das últimas intervenções feitas no viaduto aconteceu no ano de 2009. Na ocasião, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) realizou o trabalho de recuperação de uma das alças que fazia a ligação do viaduto com a Avenida dos Franceses, no sentido Anil-Centro. Os serviços foram feitos após uma denúncia feita na ocasião por O Estado.


Problemas
Passados esses anos, a estrutura física do viaduto está com uma série de problemas. Um deles localiza-se em uma das passarelas utilizadas para a passagem dos pedestres. Ela está com um buraco que dificulta a travessia das pessoas. Quem passa pelo trecho tem de se equilibrar para não cair e sofrer um ferimento grave, caindo no buraco.

Da mesma maneira como existe um buraco na passarela, a via por onde passam os carros está cedendo e, em alguns trechos, apenas uma fina camada asfáltica está servido como sustentação para o tráfego de veículos, levando riscos para os motoristas que trafegam no local.

Abaixo do viaduto, os problemas continuam. A cobertura de concreto que ajuda na sustentação da estrutura está se desfazendo com a ação do tempo e crateras se formam no local, em um processo de avançada erosão.



SAIBA MAIS
Mesmo a estrutura localizada abaixo do viaduto cedendo, o espaço continua sendo usado como moradia. Na manhã de sexta-feira, dia 7, O Estado observou no local diversas roupas e alguns utensílios domésticos, sinal de que o espaço vem sendo constantemente frequentado por aqueles que não dispõem de moradias dignas.

Por OEstado

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