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Apaixonado por JetSki, Gugu Vasconcelos está foragido |
Com pedido de prisão decretado após o desenrolar das investigações ainda em tramitação no 2º Departamento de Combate à Corrupção – DECCOR, Gugu é considerado foragido pela Polícia Civil do Maranhão.
O ex-tesoureiro de Cachoeira Grande, era o braço financeiro da organização criminosa que atuava em desvios de recursos na prefeitura.
Durante as investigações, a polícia averiguou dois contratos feitos pelo município de Cachoeira Grande com uma empresa de limpeza pública (Habitat) e outra de locação de máquinas pesadas (A.S Abreu).
No primeiro caso, em um contrato no valor de R$ 3 milhões, verificou-se que, pouco antes da licitação, a Habitat mudou seu objeto social, pois atuava prestando serviços para condomínios, o que levantou desconfiança por parte da equipe da Seccor e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP.
Com relação ao segundo contrato, o delegado Ricardo Moura, da Superintendência Estadual de Combate à Corrupção (Seccor), explicou que o proprietário abriu a empresa a pedido do prefeito, sendo que as máquinas pesadas utilizadas pertenciam a Gugu, que inclusive, também ficava com o cartão bancário da A.S Abreu, para realização de saques.
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Gugu era o braço financeiro do tio, o ex-prefeito Francivaldo Vasconcelos… |
A empresa que Gugu possuía o cartão bancário, A.S Abreu, CNPJ: 10.736.042/0001-49, está registrada na Receita Federal sob o endereço de fachada, Rua Getulio Vargas, S/N, Cachoeira Grande/MA.
A partir desse esquema montado pela quadrilha, os repasses volumosos desviados de recursos públicos que deveriam beneficiar a população eram divididos entre os Vasconcelos.
– Crimes
Entre os crimes apontados pela polícia, o grupo criminoso realizou contratação de empresa de fachada para conclusão do Hospital Municipal de Cachoeira Grande; Convênio da Secretaria Estadual de Saúde e contratações decorrentes do mesmo para aquisição de equipamentos que não teriam sido fornecidos; reforma de prédio onde funciona o CRAS, constante de relatório de gestão do Fundo Municipal de Assistência Social de 2013 e que não teria sido realizada; contratação de empresa para limpeza de prédios públicos municipais, serviço que teria sido efetuado pela própria prefeitura; contratação de empresa supostamente de fachada para aluguel de máquinas para serviços da administração municipal e que teriam sido feitos (serviços) por máquinas do próprio município e oriundas do PAC.
Por Domingos Costa
Por Domingos Costa
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