Cansados com a morosidade e das promessas da Prefeitura Municipal de Rosário, os moradores do bairro Cidade Nova, mais conhecido como Iraque, resolveram procurar a imprensa para denunciar a triste realidade do bairro, principalmente da ponte que oferece riscos à segurança de quem passa por ela, inclusive agora ameaça cair, por ação do tempo aliada à falta de manutenção.
Os moradores reclamam que passar por lá exige cuidado, porque o perigo ronda a todo o momento, principalmente à noite e/ou quando chove. A situação tem tirado o sossego dos moradores e de todos aqueles que se arriscam em passar pela ponte, localizada na Rua 13 de Maio, sobre um riacho (igarapé) que é afluente do Rio Itapecuru. A estrutura que liga o bairro ao acesso para o Centro da cidade está toda comprometida, as tábuas de sustentação estão visivelmente desgastadas e buracos são verdadeiras armadilhas.
Segundo os moradores, o poder público é ciente do drama que estão se passando. Inclusive, funcionários da Secretaria Municipal de Infraestrutura, por varias vezes, estiveram no local, prometendo resolver o problema, entretanto a situação continua sendo de total abandono.
Pedro Alves Viana, 76 anos, precisa passar todos os dias em sua bicicleta, contou ao blog que em uma das vezes chegou a cair e por pouco não morreu.
Prefeita de Rosário Irlahi está botando em risco a vida dos moradores do bairro da Cidade Nova |
Moradores também se queixam do abandono total no bairro Cidade Nova (Iraque).
Ainda de acordo com os moradores, o lixo é outro drama, pois sem coleta regular os moradores são obrigados a despejarem os resíduos sólidos dentro do riacho e/ou em suas margens. A situação não está pior devido o senhor José Nonato, vizinho ao local, queimar todo lixo que segundo ele vem de todo bairro.
Ana Célia se queixa do bairro esquecido pelo poder público municipal. Ela lembra que nas eleições de 2012 a prefeita Irlahi Linhares Moraes (PMDB) esteve reunida com os moradores da comunidade, onde na oportunidade, prometeu sanar os problemas citados, mas depois de eleita - segundo ela, nunca mais foi vista no local.
Os moradores são obrigados a conviver com a lama no período chuvoso e muita poeira no período de seca, por conta disso, fizeram valas e quebra-molas improvisados. Devido ao grande número de buracos, os próprios moradores tentam preencher os obstáculos colocando entulhos.
Iluminação pública quase não existe, praticamente todo bairro está sem lâmpadas funcionando nos postes, com exceção de um que passa o dia todo com a luz acesa. Denuncia Francidalva Silva, moradora da área há sete anos.
Por Renato Waquim do RN
Por Renato Waquim do RN
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