Na véspera de Natal 24, o presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), desembargador José de Ribamar Froz Sobrinho, negou os pedidos apresentados pela defesa do prefeito de Turilândia, Paulo Curió (União Brasil), e de sua esposa, a primeira-dama Eva Maria Oliveira Cutrim Dantas, conhecida como Eva.
É certo que pelas brechas de nossas leis no Brasil, tanto o prefeito de Turilândia quanto a primeira-dama, podem até ser soltos . Mas os desembargadores, Ministério Público e Gaeco fizeram sua parte e merecem todo respeito dos maranhenses.
De acordo com relatório do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), Eva Curió é apontada como integrante do núcleo financeiro da organização criminosa supostamente liderada pelo marido. Pré-candidata a deputada, ela aparece nas investigações como participante ativa nos desvios de recursos públicos.
As apurações indicam que a primeira-dama gerenciava contas da Prefeitura e da Câmara Municipal de Turilândia, utilizando recursos públicos para o pagamento de despesas pessoais da família. Em diálogos interceptados, Eva Curió teria demonstrado preocupação com a rastreabilidade dos pagamentos de sua faculdade, realizados por empresas contratadas pela prefeitura.
Segundo o Gaeco, Eva Curió teria recebido diretamente ao menos R$ 433 mil em transferências feitas por diversos investigados.
O prefeito de Turilândia Paulo Curió é investigado por suposto desvio de R$ 56 milhões.

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