Segundo o relato, ele permaneceu por cerca de uma hora com os eletrodos posicionados no corpo, sentindo forte ardência durante o procedimento. Ao término, percebeu feridas e queimaduras nos locais onde os eletrodos estavam fixados.
O homem afirma ainda que não foi utilizado o gel condutor, substância necessária para evitar atrito e possíveis reações na pele. Por ser diabético, o quadro acabou se agravando, com aumento das lesões.
Além disso, o paciente relatou que não recebeu assistência adequada da unidade de saúde após o ocorrido, classificando o caso como negligência médica.
O que dizem os especialistas
Profissionais da área médica explicam que o eletrocardiograma não emite corrente elétrica, portanto, não provoca queimaduras diretamente. No entanto, a ausência do gel condutor, o uso prolongado dos eletrodos ou reações alérgicas podem causar lesões na pele, especialmente em pessoas com doenças crônicas, como diabetes.
O caso levanta novas dúvidas sobre a qualidade do atendimento prestado no Hospital Municipal de Rosário e a falta de protocolos de segurança em procedimentos básicos.
Até o momento, a direção do hospital e a Secretaria Municipal de Saúde não se pronunciaram oficialmente sobre o caso.
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