Há cerca de dois meses, Givaldo Alves ficou conhecido por ser o morador de rua que teve relações sexuais com Sandra Mara, quando ela estava em estado de crise, e logo depois, ser espancado pelo marido dela, o personal Eduardo Alves. Desde então, o ex-sem-teto ganhou status de celebridade sem falar muito sobre o seu passado, inclusive os oito anos em que esteve preso por furto qualificado e extorsão mediante sequestro, como revelou o Estado de Minas.Segundo o veículo, os crimes aconteceram em 2001 e 2004, respectivamente. O primeiro, quando Givaldo e uma ou mais pessoas furtaram um bem da vítima, utilizando uma chave falsa. Ele só foi condenado em 2005, quando já cumpria seu período na prisão pelo segundo crime.
Em 2004, Alves teria invadido uma casa com mais duas pessoas, todos armados, quando sequestraram uma mulher, exigindo seu resgate. Ele foi o responsável por buscar o valor em troca da liberdade da vítima e foi preso em flagrante, por consequência Givaldo foi condenado a passar 17 anos de reclusão em regime fechado e, enquanto cumpria essa pena, foi condenado pelo furto de 2001, adicionando mais dois anos de prisão, em regime inicial aberto, ao total. Além disso, ele também teve que pagar uma multa por 10 dias pelo furto.
Anos mais tarde, em 2013, o baiano pediu uma revisão de sua pena e conseguiu reduzi-la, quando foi constatado que ele agiu com mais dois comparsas no sequestro, o que configurou a forma simples do crime. Desta forma, ele já teria cumprido com todo o seu tempo de prisão e foi liberado.
4 carteiras de identidade
Um detalhe chama a atenção no alvará de soltura de Givaldo, emitido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, na 5ª Vara Criminal de Barra Funda: no documento constam três registros gerais (RG) diferentes para Alves.
Isso em 2013, sem contar com seu documento mais atual, que o registra como Givaldo Alves de Souza, nascido em Pilão Arcado, Bahia. A dificuldade de encontrar os documentos referentes às condenações de Givaldo teriam se dado, portanto, pelos quatro registros diferentes relacionados a ele.
Por Metrópoles
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