Técnicos do Lacen/MA, Vigilância Epidemiológica e Ministério da Saúde em recente coleta de amostras de pacientes na UPA da Cidade Operária |
Apesar da confirmação do primeiro caso do vírus e da preocupação da chegada de uma nova doença no estado, o secretário de Estado da Saúde, Marcos Pacheco, explica que o Zica vírus é menos agressivo que a dengue. No entanto, é necessário que a população adote cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que também é o transmissor do vírus da Dengue e Chikungunya.
“A Zika é conhecida por apresentar evolução autolimitada, o que, potencialmente, a difere da Dengue, sendo menos agressiva. Os principais sintomas são febre baixa, olhos vermelhos, coceira, dores musculares e dor de cabeça”, informou o secretário Marcos Pacheco.
O Zika vírus é do gênero Flavivírus, proveniente da Uganda, na África, e está presente também na Ásia, Oceania e América do Sul. As primeiras notificações da doença ocorreram em 2014, no Rio Grande do Norte e, este ano, também já foram registrados casos em Alagoas, Paraíba, Bahia, São Paulo e no Pará.
Cuidados
Desde fevereiro deste ano, a SES em parceria com o Ministério da Saúde vem realizando visitas técnicas aos municípios. Nas ações, os técnicos municipais são orientados e os supervisores estaduais têm atuado junto aos agentes de endemias dos municípios para combater o Aedes aegypti.
“As medidas de prevenção e controle são semelhantes às aplicadas em relação à Dengue, por isso, os gestores e a população devem redobrar a atenção no combate ao vetor. Desse modo, é importante eliminar os criadouros, com proteção adequada dos depósitos de água utilizados domesticamente”, recomenda Léa Márcia Costa, Superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES.
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