Ao longo da entrevista, quando o tema foi Educação, o governador respondeu, sem pensar duas vezes, que seu programa é continuar a obra realizada pelo governador Flávio Dino (PSB), citando alguns exemplos: mais de 1.500 obras de construção, reforma e ampliação de escolas, 50 Iemas (escolas de formação técnica), 90 escolas de tempo integral já em pleno funcionamento, 50 escolas militares, aumento no número de professores, que recebem o maior salário entre os todos os estados do País, e a implantação da Uema Sul, a única universidade pública criada no Brasil nos últimos cinco anos, e que já é uma referência de qualidade.
Se a provocação do oponente se der no campo da saúde, a recomendação é no sentido de que esteja bem lastreado. Isso porque na entrevista de ontem, em poucas frases objetivas, o governador Carlos Brandão fez um rápido balanço do que foi o Governo Flávio Dino, do qual ele participou efetivamente: 30 novos hospitais espalhados em todo o estado, todos com UTI, que não existiam no interior do Maranhão; 17 policlínicas, cuja essência é fazer saúde preventiva; uma rede de máquinas de hemodiálise que foi ampliada de 24 para 480, instaladas em cidades estratégicas; e o Hospital de Urgência de São Luís, que já está funcionando, mas que chegará a 400 leitos. Isso tudo e mais o status que o Maranhão alcançou como tendo sido o estado que registrou o menor número de mortes por habitantes na guerra contra o novo coronavírus.
Carlos Brandão destacou também na sua entrevista que o Maranhão instalou e mantém a maior rede de segurança alimentar do País, com a implantação de 150 restaurantes populares, que serão 190 em breve, com refeições ao preço simbólico de R$ 1,00. Para os críticos, ele reagiu fazendo uma conta: “Imagine o que é garantir pelo menos uma boa refeição diariamente para mais de 100 pessoas, a um preço simbólico. Isso não é gasto, isso é um grande investimento”. E revelou que a partir da próxima semana os restaurantes populares servirão também o café da manhã, e aos sábados, uma feijoada.
Lastreado por um currículo que inclui dois mandatos de deputo federal, cinco vezes secretário de Estado, sete anos e dois mandatos de vice-governador, o governador disse que, se eleito, seu próximo governo será de ampliação, ajustes. Ele tem vários investimentos privados engatilhados para o Estado, com o que pretende consolidar o maranhão como gerador de empregos, lembrando que, segundo o Caged, nos últimos três anos o Maranhão foi 1º do Nordeste e 4º do País em geração de emprego. E sinalizou que nos últimos sete anos o estado melhorou em tidas as áreas de atuação do Governo.
Liderando uma aliança com 10 partidos, segundo ele formada à base de diálogo, Carlos Brandão, disse que tem experiência suficiente para governar com todos eles. “Na democracia, se ganha a eleição com partidos e se governa com partidos. A exigência é a de quadros. Não importas o partido, o que importa é que o quadro que ele indica venha para somar. O partido pode indicar, e eu tenho o direito vetar”. Para ele, o importante é
E perguntado sobre se participará de debates, respondeu afirmativamente, sem qualquer traço de preocupação: “O debate é muito importante para se falar a verdade. Eu vou falar a verdade”.
Reporte do tempo
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