quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Maternidade Marly Sarney inicia programação da 27ª Semana da Amamentação

Mães e seus bebês durante a abertura da Semana de Amamentação

Incentivar o aleitamento materno é prática constante do Hospital e Maternidade Marly Sarney. No entanto, as ações de conscientização dessa importância para a mãe e, principalmente, para o bebê, são reforçadas durante a ‘Semana da Amamentação’ realizada na maternidade, no mês de agosto, como parte das atividades do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), em referência ao “Agosto Dourado”.
O mês é dedicado às ações de conscientização sobre a importância do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida do bebê. Esse ano a campanha tem o lema, ‘Amamentação e trabalho: para dar certo o compromisso é de todos nós’, escolhido pelo Ministério da Saúde (MS).
A XVII Semana da Amamentação é uma campanha organizada em parceira com o Banco de Leite e todas as maternidades estaduais. Em concordância com o lema do Ministério da Saúde, esse ano aborda ‘Amamentar e trabalhar é possível’.
A abertura da programação desta XVII edição aconteceu, nessa quarta-feira (5), às 8h30, na recepção da maternidade, com a presença do secretário de Estado de Saúde, Marcos Pacheco.
Na ocasião, o secretário ressaltou o cuidado com a criança e a gestante como uma das prioridades do governo Flávio Dino e a importância desse momento de sensibilização para levar as mulheres a abraçarem a causa da amamentação exclusiva. “Um povo que cuida de suas crianças cuida de si mesmo. O primeiro cuidado que precisamos ter com essas crianças é cuidando da gestante, e o segundo é que ela tenha acesso ao leite materno, um alimento completo que é suficiente para ela até o sexto mês de vida”, disse Marcos Pacheco.
Durante a semana, profissionais de saúde, gestantes, lactantes e quem tiver interesse no assunto, terão acesso a cursos e uma série de palestras sobre as vantagens do leite, os benefícios do pré-natal, riscos de consumir drogas durante a gestação, proteção legal ao aleitamento no Brasil, como resolver possíveis problemas na amamentação, dentre outros. “A maternidade mantém o compromisso de sempre participar de forma ativa na conscientização sobre aleitamento materno, por entender que essa é a melhor maneira de oferecer saúde ao bebê. Temos vários métodos de estimulo à amamentação, que criam maior vínculo entre mãe e bebê”, disse o diretor-geral da unidade, Edson Cunha.
Arilene Barros, mãe do pequeno Maxwell, no momento de troca de carinho entre mãe e filho durante a amamentação
A coordenadora do Banco de Leite da Marly Sarney, Irenildes Rodrigues, explica que as mães precisam entender que não existe pouco leite, o que existe é falta de estímulo, pois o corpo da mãe é preparado para amamentar, e quando bem estimulado o peito libera leite em quantidade suficiente para a amamentação. “Nosso principal objetivo é fazer com que o entendimento seja mútuo sobre a importância de amamentar com livre demanda, ou seja, o quanto a criança quiser e, principalmente, não desmamá-la perante alguma dificuldade”, afirma Irenildes Rodrigues.

Ainda segundo a coordenadora, a iniciativa sobre aleitamento deve começar no pré-natal, com orientações sobre importância e vantagens do leite materno, para quando o bebê nascer ela não abrir mão de realizar a amamentação. “Quando a mãe observa que o bebê está conseguindo mamar, e que ela está com a produção suficiente, aquilo dá a ela uma das primeiras sensações de estar suprindo uma necessidade de seu filho(a)”, salientou Irenildes.
Mãe do pequeno Maxwell, de 27 dias, Arilene Barros, 29, é doadora do Banco de Leite e também amamenta o filho com a certeza de estar fazendo o melhor para ele. “Meu primeiro filho mamou até os três anos. Agora estou amamentando novamente porque entendo que essa é uma forma de oferecer a ele cuidado, proteção e amor”, disse a dona de casa.
O jovem casal de 18 anos, Isabelle Penha e Bruno Almeida, também dizem entender a necessidade do aleitamento, tanto, que ao perceber dificuldade para extração do leite, no primeiro dia de tentativa de amamentar, Isabelle procurou o Banco de Leite da maternidade. Hoje, em seu terceiro mês de vida, Heloise, filha do casal, se alimenta exclusivamente do leite da mãe. “Acho que amamentar é uma demonstração de amor, literalmente. Pois no início é muito difícil a adaptação, mas você sabe que aquilo só trará benefício para o seu bebê, além do vínculo que criamos”, conta Isabelle.
Pai de primeira viagem, Bruno ressalta que tem acompanhando todos os momentos desses primeiros meses e vê na amamentação uma maneira de unir ainda mais a família. “O leite é aquele momento de carinho e é tudo o que ela precisa agora, e isso até nos dá responsabilidade como pais novos que somos”, disse Bruno.
A coordenadora de enfermagem, Cleidimar Fonseca, aponta o tema desse ano como algo que precisa ser visto e respeitado por todos, pois a privação das duas horas de amamentação, que é direito das mulheres, é uma das causas que faz as mulheres desmamarem seus filhos precocemente. “Queremos gerar nos empregadores a consciência de que um dia todos precisaram do leite materno, e que suas profissionais serão ‘mães’ e terão que amamentar sem restrições. Propiciar esse momento é respeitar a vida”, ressaltou a enfermeira.

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