A ação aponta suposto desvio de finalidade na utilização de recursos públicos para promoção pessoal do governador e de seu sobrinho, Orleans Brandão, que recentemente passou a ser cogitado como pré-candidato ao Governo do Maranhão nas eleições de 2026.
O juiz ainda não apreciou a liminar, mas determinou que a Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) informe o custo total da produção e veiculação de 16 peças publicitárias supostamente direcionadas à promoção pessoal de Orleans.
De acordo com a denúncia, as campanhas veiculadas pela Secom estariam sendo utilizadas sistematicamente para construir a imagem pública de Orleans Brandão, que ocupa seu primeiro cargo público na vida. O advogado argumenta que há excesso na exposição de imagens do governador e de seu sobrinho nas propagandas institucionais, tanto na televisão quanto nas redes sociais do governo, inclusive com uso de tráfego pago para impulsionamento de conteúdo.
A denúncia cita ainda que Orleans, que nunca exerceu cargo eletivo, passou a ser apresentado de forma intensiva em campanhas publicitárias desde sua nomeação como secretário. O movimento coincide com o início de articulações para lançá-lo como sucessor político do governador Carlos Brandão.
Caso os argumentos da ação sejam acolhidos, os três citados podem ser responsabilizados judicialmente por uso indevido da comunicação institucional e da verba pública para fins pessoais e políticos.
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