segunda-feira, 22 de abril de 2019

Unidades de saúde dos 217 municípios maranhenses podem recorrer a Sala CUIDAR para suporte técnico em emergências obstétricas

A sala funciona na Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão, com suporte disponibilizado 24h, todos os dias da semana.
A Sala CUIDAR – Rede de atenção às urgências e emergências obstétricas foi criada pelo Governo do Maranhão para dar suporte técnico de apoio e validação de conduções de situações de emergências à distância. Inaugurado no dia 11 deste mês, o serviço atenderá unidades de saúde dos 217 municípios maranhenses, dentre eles, as 67 unidades de saúde de 60 municípios com perfil para execução de partos.
A sala funciona na Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão, através do número (98) 3245-2989. O suporte é disponibilizado 24h, todos os dias da semana. Seis enfermeiros obstetras especializados e treinados fazem o atendimento das ligações e conduzem a aplicação dos protocolos. As duas situações atendidas – de hipertensão e hemorragia – são as principais causas de mortalidade materna no Brasil e no mundo.
“A sala dá apoio àquelas unidades que realizam parto, mas também serve de referência para unidades básicas que recebam situações de emergências obstétricas. Muitas gestantes acabam buscando apoio no atendimento ambulatorial”, esclarece a secretária adjunta de Assistência à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Carmen Belfort.
Os procedimentos seguidos pela Sala CUIDAR seguem as orientações do documento técnico “Recomendações Estaduais de prevenção, diagnóstico e tratamento das emergências obstétricas”, elaborado pelos técnicos da Rede de assistência em saúde da SES, com orientação da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS).
Responsáveis por um maior volume de atendimentos nessas circunstâncias, os 67 hospitais com perfil de maternidade receberão da Secretaria de Estado da Saúde (SES) dois kits de emergências obstétricas, compostos por medicações e insumos usados na condução das duas abordagens.
Na caixa, consta o traje antichoque não pneumático (TAN), que permite o controle temporário da hemorragia, enquanto a mulher aguarda os procedimentos ou transferência para uma unidade de saúde de referência. As unidades receberão também treinamento para uso do equipamento.

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