quinta-feira, 23 de maio de 2019

André Neves, o homem de R$ 3 bilhões tem como sócio empresário comandante do lixão da Titara em Rosário

André Neves, dono da SLEA, pertencente ao grupo da ‘propineira’ Queiroz Galvão
O centro da discussão que envolve diversas denúncias contra a gestão do prefeito Edivaldo Holanda é o empresário André Neves Monteiro Vianna (foto), dono da Empresa São Luís Engenharia Ambiental – SLEA, que faz o gerenciamento dos resíduos sólidos (lixo) de São Luís.
Embora não tenha participado da licitação do lixo da capital maranhense, realizado conforme edital em outubro de 2011, André Neves assinou em janeiro de 2012, segundo o resultado do certame publicado no Diário Oficial do Município, contrato [046/2012] de quase R$ 3 bilhões, repito, 3 bilhões de reais, com a prefeitura de São Luís, na época, sob o comando do tucano João Castelo (In Memoriam).
Para ser mais preciso, o valor foi exatamente de R$ 2.978.105.666,76 (dois bilhões novecentos e setenta e oito milhões cento e cinco mil seiscentos e sessenta e seis reais e setenta e seis centavos). Essa quantia é relativa a concessão por um prazo de 20 (vinte) anos.
 Grupo Queiroz Galvão
Quem deveria ter assinado o contrato em vez da SLEA seria a Vital Engenharia Ambiental S/A, empresa que ao final de todo o procedimento previsto em lei, sagrou-se vencedora da licitação com a nota de 9,25.
Tanto a SLEA como a Vital integram o famoso grupo Queiroz Galvão, alvo de investigação pela operação Lava Jato por contratos superfaturados e pagamento de propina para figurões do governo federal, governos estaduais e prefeituras.
André Neves tem como sócio, o empresário Marcos José da Silva, que comanda a central de abastecimento Titara – localizada em Rosário – e participa do consórcio do lixo de São Luís.
– SLEA  foi criada após a licitação
Outro fato que chama atenção na licitação do lixo em São Luís é que a empresa SLEA, com base nos atos constitutivos, lavrado no dia 14 de março de 2012, com o registro no 24º Ofício de Notas, no Rio de Janeiro, na folha de nº26, ato 14, do livro 6753, foi criada apenas três meses depois da licitação do lixo, realizada às 15h30 no dia 12 de dezembro de 2011, na Central Permanente de Licitação da Prefeitura de São Luís.
A empresa SLEA foi constituída como uma subsidiária integral, uma companhia constituída mediante escritura pública. Logo, a formalização da Empresa São Luís Engenharia Ambiental, teve finalidade única de garantir o contrato em total desobediência a legislação Continue lendo aqui no Domingos Costa .

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