sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Fantasma? “Apóstolo” João Batista, pré-candidato a prefeito pelo partido de Bolsonaro é apontado como funcionário fantasma na Prefeitura de Rosário

Pastor João Batista Mendes 


Rosário-MA: Recentemente o Fantástico da Rede Globo divulgou que 137 prefeituras investigadas pela PF e pelo MPF sob suspeita de usar “alunos fantasmas”, entre elas a Prefeitura de Rosário ( clique aqui no link e reveja) na Região Metropolitana de São Luís, agora surge uma lista de funcionários fantasmas que inclui esposas, filhos, parentes em geral, amigos e aliados de parlamentares, secretários e secretários adjuntos, segundo as informações que foram coletadas pelo blog do Carlos Martins e também por outros internautas, através dos dados disponibilizados publicamente no do próprio Portal da Transparência do município. Mas entre os nomes que a cada hora são revelados e comentados nas redes sociais e aplicativos de mensagens, por pessoas que apenas estão exercendo a cidadania, causou grande estranheza a revelação que o ex-vereador e pastor João Batista Mendes de Jesus, também conhecido como Apóstolo João Batista atualmente também esteja na folha de pagamento da Prefeitura de Rosário, lotado no Gabinete da Prefeita, na condição de assessor, cargo que não estaria dando expediente, ou seja, seria um funcionário fantasma.

Meu Deus! - De acordo com o Portal da Transparência do município, o Apóstolo João Batista que é pastor na igreja Shalom recebe R$ 1.000 (mil reais), um valor maior que o recebido pelos professores contratados que estão em sala de aula.

O blog procurou na Prefeitura em busca de esclarecimentos, porém funcionários afirmaram que o religioso nunca deu expediente, nunca foi visto trabalhando no cargo em nenhuma repartição da Prefeitura, que só aparece para conversar com a prefeita e secretários, mas para apenas tratar assuntos de natureza pessoal, o que na prática é receber sem fazer nada.


Falso moralismo? - Em uma cidade com alto índice de desemprego é lamentável que um dos aspirantes ao cargo de prefeito e que ainda por cima líder religioso já esteja ocupando um cargo sem trabalhar que poderia ser exercido por alguém do município que queira realmente trabalhar para receber honestamente e assim contribuir com a melhoria do município. Vale ressaltar que tanto João Batista como alguns de seus familiares criticam a gestão (como pode ser visto em dos prints que circulam na internet) e que causaram revolta de internautas.


Faça o que o digo, não faça o que eu faço? - Vale destacar que nas redes sociais, com ajuda de um aliado que chegou recentemente ao município, João Batista tem criticado os adversários e até cuspido no prato onde come, bem como supostos esquemas de corrupção envolvendo alianças partidárias, inclusive pregando uma postura de combate a corrupção com uma “nova política” de propostas aliadas aos valores morais, éticos, “da família” e religiosos cristãos sob os princípios das ideologias conservadoras da extrema-direita brasileira e do bolsonarismo.


Eleições - Atualmente, ele que apoiou a prefeita Irlahi Moraes (MDB) nas duas últimas eleições, vem pleiteando para ser candidato a prefeito ou a vereador pela mesma sigla que o presidente Jarir Bolsonora estiver, inclusive já sinalizou que também deixará o PSL para ser candidato pelo “Aliança Nacional”.

Com este escândalo, resta saber se a sigla onde o presidente esteja permitirá a candidatura do religioso ou até mesmo um “laranja” apoiado pelo mesmo, ainda mais tendo em vista que não é aliado de ex-deputada e ex-prefeita de Lago da Pedra Maura Jorge (aliada e ex-candidata a governadora de Bolsonaro no Maranhão) que já sinalizou que tem preterido o ex-comunista e também religioso Calvet Filho.

Enquanto isso nas redes sociais, religiosos já pedem para que o pastor renuncie as tentações da vida política eleitoral dos homens e siga somente a Deus.

Nas redes sócias eleitores pedem que o Pastor abandone a politica depois do caso que João Batista aparece como funcionário fantasma da prefeitura de Rosário. 


Funcionário fantasma é aquela pessoa nomeada para um cargo público que jamais desempenha as atribuições que lhe cabem. Ou seja, recebe sem trabalhar, se enriquece ilicitamente à custa do erário público e do suor do contribuinte, na maioria das vezes com remunerações muito superiores à da maioria da população brasileira, que não conta com o denominado padrinho ou pistolão. Trata-se de experiência corriqueira no Estado brasileiro totalmente reprovável, tanto do ponto de vista da autoridade que nomeia quanto da pessoa que aceita ser favorecido por tal ilicitude).

foto que circula na internet / Os Caça Fantasmas 

Em nota – Um dos filhos do pastor publicou um texto negou as denúncias, afirmando que o pastor citado estaria dando “expediente semanais no ginásio Ferreirinha”, onde dá entender que teria sido emprestado ao Programa Educa Mais, informação que contraria até então a versão de funcionários e internautas. Por fim, este blog continua à disposição para os devidos esclarecimentos, se é que é possível, enquanto isso e diante dos fatos apresentados só resta lamentar por mais do mesmo de quem poderia ser a diferença, além disso, o silêncio da Câmara Municipal sobre o caso dos funcionários fantasmas na Prefeitura de Rosário.


Nota do internauta João Pedro sobre o caso .



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