A investigação foca na fraude de um convênio do Ministério da Agricultura para “adequação de estradas vicinais” em Zé Doca, administrada pela irmã do parlamentar.O contrato em questão, avaliado em R$ 1,8 milhão, foi celebrado com a
empresa PRL Pereira ME, identificada pela PF em transações suspeitas com indivíduos e entidades ligadas ao deputado. O relatório também menciona outros R$ 15 milhões destinados a cidades maranhenses em 2020, provenientes do Ministério da Saúde e direcionados por Maranhãozinho.
O advogado do deputado, José Eduardo Cardozo, afirma que todas as transações foram devidamente declaradas à Receita Federal. Já a PF sustenta a existência de uma rede de empresas suspeitas de serem de fachada, possivelmente utilizadas para desvios em diversos contratos financiados por emendas parlamentares de Maranhãozinho.
O documento aguarda manifestação da PGR (Procuradoria-Geral da República) desde dezembro de 2023. Cabe à PGR denunciar, pedir novas medidas ou arquivar o inquérito.
Maranhãozinho já havia sido alvo de investigações anteriores, como na operação Descalabro, de 2021, na qual foi flagrado em seu escritório político com grandes quantidades de dinheiro.
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