sábado, 20 de fevereiro de 2016

Polícia Civil realiza busca e apreensão na residência de ex-prefeito de Rosário

Ex- prefeito de Rosário Marconi Bimba
A Polícia Civil, por meio da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção, realizou na quarta-feira (17), uma busca e apreensão na residência do ex-prefeito de Rosário-MA, conhecido como Marconi Bimba Carvalho de Aquino. As investigações iniciaram depois que a Polícia Civil encontrou diversos cheques na residência de Gláucio Alencar.
O cumprimento de mandado de busca e apreensão ocorreu após investigação que indicou suspeita de corrupção envolvendo 42 prefeituras, que estavam sendo investigadas desde 2012. Dando continuidade às investigações, a Superintendência de Combate à Corrupção (SECOR) cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do ex-prefeito de Rosário, Marconi Bimba. Na ação policial, foram apreendidos na residência localizada no Bairro do Parque Amazonas, em São Luís, um lap top, pen drives e CDs, além de vasta documentação referente à prefeitura de Rosário-MA. A documentação estava guardada em um quarto na residência.
Investigações contra as prefeituras
O superintendente da Secor, Roberto Wagner Fortes, explicou que as investigações contra as 42 prefeituras estão em andamento. “As investigações irão continuar. Serão esclarecidos todos os casos que envolviam os cheques encontrados durante a operação ‘Detonando’, em 13 de junho de 2012. A Secor está empenhada em solucionar, identificar e prender os envolvidos nestes crimes”, finalizou o superintendente.
Contas desaprovadas pelo TCE/MA
O ex-prefeito Marconi Bimba teve as suas contas desaprovadas em Sessão Plenária realizada nesta quarta-feira (17), pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA). As contas foram relativas ao exercício financeiro de 2011. A Justiça determinou que o ex-prefeito devolva aos cofres públicos R$ 20.462.420,12 e pague multas que totalizam R$ 2.180.842,01.
As irregularidades apontadas pelos auditores do TCE na prestação de contas do ex-prefeito são a ausência de portaria criando a Comissão Permanente de Licitação (CPL); despesas com ausência de licitação ou sem a utilização da modalidade de licitação adequada; falhas em processos licitatórios; ausência de apresentação da tabela remuneratória e da relação dos servidores nos casos de contratação temporária; ausência de comprovação de recolhimento de contribuições previdenciárias.

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