segunda-feira, 22 de julho de 2019

Servidores da Caema anunciam greve para o dia 29 deste mês

Os servidores públicos da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) devem entrar em greve em todo o estado no dia 29 deste mês.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Maranhão (STIU-MA), que representa os funcionários da Caema, Fernando Pereira, decisão foi tomada na última sexta-feira (19), na sede da Companhia, localizada no Centro, durante assembleia deliberativa.
O motivo, segundo Fernando Pereira, é que na noite de quinta-feira (18), a estatal endereçou ao sindicato uma proposta de excluir e modificar várias cláusulas das 72 contidas no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
Conforme o STIU, a Caema quer por fim à cláusula 13, que fala sobre a obrigatoriedade homologação de rescisão no sindicato. Ou seja, pela vontade da Companhia, entrará no ACT o processo de rescisões contratuais homologadas diretamente com os empregadores, sem passar pelo STIU.  São praticamente 17 cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho que, na carta-proposta da Caema, devem ser extintas ou modificadas.
A numeração delas é: 7, 13, 25, 32, 35, 36, 42, 44, 45, 46, 49, 50, 51, 52, 55, 56, 57. Elas se referem ao dia do pagamento salarial, auxílio luto, auxílio alimentação, plano de saúde, reajuste salarial, seguro saúde, programa de aposentadoria, auxílio creche, gratificação de função e dispensa incentivada. “Vamos rejeitar a proposta e deflagrar greve no próximo dia 29”, informou Fernando Pereira.
De acordo com o presidente do sindicato, existem na Caema mais de 2.300 funcionários em todo o Maranhão; 1.900 estão filiados ao STIU. E, conforme Fernando, durante o movimento grevista os trabalhadores do setor de abastecimento de água continuarão exercendo suas atividades, mas os setores de administração e manutenção serão afetados.
Paralisação de Advertência
No dia 24 de junho, os servidores públicos da Caema paralisaram os serviços e se manifestaram em frente à sede da Companhia. Mas, no mesmo dia, por volta das 14h, suspenderam a paralisação.
Desde o mês passado, o STIU estaria realizando uma sequência de reuniões com a Caema e representantes do Governo, a fim de que o novo ACT seja aprovado, de forma que satisfaça os trabalhadores.

Jornal Pequeno

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