Os números do Atlas da Violência divulgados nesta segunda-feira (05) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelam que em 2017 o município mais violento do Maranhão era Rosário, com uma taxa de 70,9 homicídios para um agrupamento de 100 mil pessoas, vindo em seguida Turilândia, com 67,8; Viana, com 62,5; e Santa Inês, com 61,4. São Luís tinha uma taxa de 46,9, enquanto a média do estado era de 21,7.
Entre as cidades com mais de 100 mil habitantes, Açailândia aparece com a maior taxa, 50,9, embora as ocorrências, 56, correspondessem cem vez menos do que as de São Luís, 506, mas que dava à capital uma taxa de 46,9 casos para cada 100 mil habitantes. Veja os números:
Violência – O estudo associa a maioria dos homicídio ao crime organizado e ao tráfico de drogas, e Maranhão, segundo o Atlas da Violência, possui pelo menos nove facções criminosas, que disputam o mercado varejista de drogas local e a hegemonia nos presídios, onde se destacam as facções Bonde dos 40 e Primeiro Comando do Maranhão (PCM), aliado do PCC.27. “Trata-se, ainda, de mais um estado nordestino inserido na rota internacional do tráfico de drogas”, destaca o Ipea.
No Nordeste, o estado com maior taxa de homicídios estimada, em 2017, era o Rio Grande do Norte (67,4), seguido por Ceará (64,0), Pernambuco (62,3), Sergipe (58,9), Bahia (55,3), Alagoas (53,9), Paraíba (33,9), Maranhão (31,9) e Piauí (20,9).
No que se refere a São Luís, o estudo aponta que os índices de homicídio tiveram uma evolução de 2007 a 2014, sendo que em 2015 deu-se início à escala decrescente até atingir dois anos após números de ocorrências parecidos aos de 2011. Pelos cálculos do Ipea, comparando-se 2007 a 2017, houve um aumento de 57,1% dos casos de homicídio. Quando a comparação é feita entre 2012 e 2017, esse índice passa para -8,7%, e na comparação entre 2016 e 2017, a queda é de 15,8%.
Veja tabela abaixo:
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