Edilázio Júnior e Wellington do Curso levantaram o tema ontem na Assembleia Legislativa |
Edilázio Júnior afirmou que no último sábado ele chegou a passar pela manifestação realizada na Praça Maria Aragão, no Centro, quando ainda não haviam manifestantes do Partido dos Trabalhadores. Disse ter ficado estarrecido, ao chegar em casa, e receber a informação de que militantes armados do PT cortaram o boneco inflável “Pixuleco” – uma sátira à imagem de Lula -, com facas, chuços e estiletes.
Edilázio se solidarizou aos policiais que acabaram feridos por manifestantes e apesar de não ter citado o nome, ele criticou a postura do secretário de Estado do Esporte e Lazer, Marcio Jardim (PT), que segundo ele, teria incitado a violência no local.
“Quero me solidarizar as policiais que foram feridos, e que depois de feridos, acabaram intimidados por membros do Governo. Como age um policial num momento como aquele, vendo pessoas armadas partindo para cima da manifestação, que era pacífica, sabendo como o governador Flávio Dino trata aquele que lhe desagrada? Como vai agir a força policial vendo um secretário de Estado incitando aquele movimento, já que ele sabe que se fizer algo estará na iminência de ser transferido para um município distante de sua família?”, questionou.
Edilázio cobrou do Governo, que garanta o direito do cidadão de livre manifestação nas ruas e pediu atenção redobrada para o ato público marcado para domingo.
Apuração – Wellington do Curso, por sua vez, protocolou duas indicações junto à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.
No primeiro, ele solicita ao governador Flávio Dino e ao secretário de Segurança, delegado Jefferson Portela (PCdoB), que abra investigação em relação aos atos de violência registrados no último sábado, na Praça Maria Aragão.
No segundo, Wellington pede a elaboração de um planejamento estratégico do Sistema de Segurança Pública para o ato marcado para o dia 13. Ele afirmou que já há um clima de animosidade entre petistas e tucanos, o que poderá acabar num confronto na Avenida Litorânea.
“Não estou puxando sardinha para A ou para B, mas o que aconteceu no último sábado é gravíssimo e de um atentado ao nosso estado democrático de direito”, finalizou.
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